Dicas, pensamentos e receitas de bolo!

Nem sei se isso vai prestar, se farei outro. Fiz e achei massa. Enton...
Vai pras pessoas que, ao encostar em alguém, não saber como "chegar chegando".
É puro, é simples, é demais!






O Zé Bunitinho dos brejos...

Mudando de assunto

Algumas pessoas me perguntam se o que escrevo aqui realmente aconteceu em minha vida. Eu digo que sim, aconteceu, se não de uma forma real, aconteceu de uma forma abstrata. Esse poder intangível do abstrato que fascina a minha mente.

Hoje, por volta de não sei que horas da noite, um amigo meu estava dirigindo seu carro tranquilamente até avistar a pessoa que ele mais "coisou*" de coração, abraçada (?) com outro. A primeira pessoa com quem ele veio conversar foi quem? Isso mesmo, esse que vos digita.

Após horas de papo e álcool, cuzcuz e carne, ódio e raiva, cheguei a uma conclusão simples, dura, imutável e racional:

"Amor? Só de Mãe. O resto é falsidade!"

Keep jumping.

*coisou --> do verbo 'coisar'. Sinônimo de qualquer palavra que, ou tenha esquecido, ou não queira falar. (no caso acima, não quis falar. Entenda.)

Diz aí - Parte Dois - Quer um Laka?

Aquela semana que se passou foi uma das mais demoradas em minha vida. Eu estava confiante que no próximo sábado a tarde eu encontraria aquela pessoa novamente.

Chegou o sábado. Trabalhei até o horário de costume, fui pra casa, tomei banho e me dirigi até o local. Distrai um pouco minha mente com uma boa diversão e risadas. Nem lembrava mais da finalidade de estar ali. Mas o que o tal do destino me reservava praquela tarde?

Inacreditavelmente ela apareceu, acompanhada do mesmo amigo e de mais uma pessoa, que posteriormente eu descobri ser irmã dela. Apresentações feitas, papo vai, papo vem, surgiu o convite pra um cineminha, claro que eu nem hesitei. Lá fomos nós.

Numa manobra digna dos melhores filmes, fizeram com que nós dois ficássemos sozinhos na mesma sala do cinema, sinceramente, eu assistiria qualquer filme naquele dia, queria tê-la ao meu lado. "A herança de Mr. Deeds" foi o filme escolhido.

Entramos na sala, nos acomodamos e começamos a assistir o filme. Um comentário aqui, outro ali, e a mão dela tocou na minha (ou a minha tocou na dela?), um olhar surgiu. Eu sabia que algo de bom aconteceria, e não demorou muito pra meu pensamento se firmar como verdadeiro. Um chocolate, isso mesmo, um chocolate. Quem não lembra da propaganda "você quer um Laka?"... hehehehe, eu quis e pedi bis. Naquele beijo eu encontraria o meu triunfo e a minha queda.

Juro que se soubesse o que viria pela frente, faria tudo novamente..

Diz aí - Parte Um - Começo do fim.

Era mais uma tarde comum de sábado. Eu era um desses funcionários que, mesmo depois do expediente, voltava ao local de trabalho, não por babação de ovo ou puxa-saquismo, mas por gostar de usufruir gratuitamente das beneficies do trabalho.

Estavamos distraídos com todo o entretenimento do local, tanto que não percebi um amigo antigo se aproximar. Chegando perto ele me chamou, quando olhei pro lado senti um misto de alegria e apreensão. "Se soubesse da guerra, talvez o homem nunca tivesse inventado a pólvora".

Ela era linda, que, aliás, continua sendo, até mais do que antes. Não sei quanto a vocês, mas um aparelho na boca, pra mim, é golpe baixo, 50% do caminho pra me deixar alucinado. Entretanto fiquei na defensiva, esse meu amigo, apesar da aparência um tanto desfavorecida, tinha o dom e a fama de "pegador", logo pensei se tratar de mais uma das suas.

Após obter minha total atenção, e depois de todo rito de cumprimento, fui apresentado ao meu melhor sonho e pior pesadelo... Pra minha felicidade ela não era nada dele além de amiga, embora eu tenha sido apresentado como "minha irmã, tome cuidado!". A sensação de receber uma notícia dessa deve ser a mesma de ganhar na mega-sena.

Pra mim bastava pr'aquele dia. Fui dormir com um sorriso no rosto, e na mente nada além de expectativas...

Juro que se soubesse o que viria pela frente, faria tudo novamente...

Quanto mais tento, pior fica!

Eu poderia me culpar por todas essas coisas quem estão acontecendo. No entanto, estava na rede da varanda, tomando um copo d'água mineral com gás, assistindo um bom jogo, quando ela apareceu:

- Vim até aqui pra te dizer uma coisa.

- Diga, aqui você já está.

- Quero que você suma da minha vida, desapareça.

- Certo.

- ???

Nesse momento, eu me virei pra ela e perguntei:

- O que foi, mulher?

- Você vai aceitar assim? Tão fácil?

- Sim.

- Seu... seu... seu... seu monstro!

Deu as costas, levantou a cabeça, e saiu rebolando.
Juro que no dia que eu entender o que se passa na mente feminina eu escrevo um livro.