30.3.07

Deixe-se acreditar...

Esquentando o solado da havaiana.... se tudo der certo!
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Deixe-se acreditar.
Mombojó

Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber, quero você
Peça tudo que quiser
Quantos sambas agüentar dançar
Mas não esqueça do seu trato
Da hora de parar
Só vamos embora quando tudo terminar
Eu vou te levar aonde você quer chegar
Eu tenho a chave nada impede a vida acontecer
Deixe-se acreditar
Nada vai te acontecer
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria

Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema

Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Tudo pode ser
Nada vai acontecer

Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber, quero você
Peça tudo que quiser
Quantos sambas agüentar dançar
Mas não esqueça do seu trato
Da hora de parar
Só vamos embora quando tudo terminar
Eu vou te levar aonde você quer chegar
Eu tenho a chave, nada impede a vida acontecer
Deixe-se acreditar
Nada vai te acontecer
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria.

27.3.07

Um texto qualquer

Numa noite qualquer,
numa mesa qualquer,
num boteco qualquer,
num bairro qualquer,
numa cidade qualquer,
um homem qualquer,
encorajado por um motivo qualquer,
sobe numa mesa qualquer,
e, com uma força qualquer,
grita, pensando numa pessoa qualquer:

"Morte ao passado, que ele renasça numa nova vida! Morte aos assassinos das idéias, que esses jamais ressuscitem!"

voltou, sentou, bebeu, dormiu.

Rá, estupro mental em breve.

26.3.07

Respeito eh o caralho!

Pedro tava naquela vida podre de pós-rompimento do casamento. Alugava filmes, comprava comida enlatada, e passeava nas tardes de final de semana pela pracinha do seu bairro. E foi numa tarde dessas que ele a reencontrou.

- Oi Leila, tudo bem? - Estampava um sorriso falso no rosto, escondendo toda a sua raiva.

- Tudo Pedro, e você? - Mulheres... sempre sorridentes! O calo do dedão do pé pode estar matando dentro do sapato apertado, mas elas sorriem.

- Passeando? - Indagou novamente.

- Mais ou menos... É que... Ai meu Deus, eu não deveria ter marcado aqui.

- Marcado o que, mulher?

- Olha Pedro, você sabe que te respeito pra caralho, tivemos nossas diferenças, mas eu te respeito e quero o seu bem.

- Sim, imagino. Ja faz algum tempo que não nos encontrávamos. Vamos sentar ali e tomar uma enquanto você espera suas amigas? - Triste pensamento.

- Não posso não. Foi que... assim... Não marquei com "amigas", entende?

- Não? Não vai me dizer que.... Porra, mas aqui?

- Desculpa, é que você ficou com o carro, e ele também não tem carro...

- Porra mulher, caralho! Isso é respeito é? Vai à merda, porra. - Então Pedro deu as costas e saiu andando em direção a João, amigo de infância que, coincidentemente, passa por ali.

- Jonh, nem te conto que merda me aconteceu, velho. – Baixou a cabeça e procurou conforto nas palavras do grande amigo.

- Qual é ‘man’, queria até te ver mesmo, mas qual foi véi, teu flamengo perdeu de novo?

- Não, acabei de encontrar a desgraçada da Leila.

- É... Sobre isso mesmo que eu queria te ver.

- Ela tá na praça, esperando... Peraí, não vai me dizer que...

- Foi mal véi, aconteceu. - João abaixa a cabeça, coloca a mão sobre o ombro de Pedro, dá dois tapinhas e vai de encontro a Leila.

É... nos dias de hoje, respeito é o caralho, que mora perto da bunda e nunca procura putaria com ela.