29.11.06

Pulos ao vento (2)

É foda quando chega certa época de nossas vidas. Quando paramos pra analisar mais a fundo as coisas.
Gostamos de alguém, temos aquela sonhada sentimentalidade retribuída, e quando menos esperamos, nos damos conta de que nada disso existe mais, se é que existiu alguma vez.
Ter sentimentos diferenciados é comum, afinal, somos diferentes desde o nascimento (alguns até no consebimento he he he), o segredo é saber lidar com isso. Sinceramente, começo a achar que a vida é feita de momentos, bons e ruins, que merecem ser vividos com a mesma intensidade. Pre-julgar o sentimento de alguém ou medí-lo, cria expectativas que, naturalmente, serão frustradas. E isso fica do lado ruim da balança.
Existem dois sapos dentro de mim. O normal, que a sociedade aceitaria numa boa e viveria em uma cidade. E o que eu tento lutar contra, o que tá mais pra jacaré do que sapo. Queria voltar pro meio da caatinga, passar um mês lá, longe dos problemas.
Pqp, tou escrevendo esse tipo de coisa e ouvindo legião, tou ficando depressivo... Pense, um sapo depressivo! Hehehehe, só sei que esse sapo aqui merece algo melhor pra sua vida de anfíbio.

É rir pra não chorar mesmo.

1 pularam por aqui:

Blogger J. pulou...

que é a vida senão uma sucessão de momentos? caro anfíbio, o lugar que um sapo fica feliz não deveria ser a lagoa? rs

Mas vc reacedeu em mim uma saudade antiga: a caatinga, o sertão, o mandacaru...rs Quem dera poder andar por lá.

Melhoras!

1:15 PM  

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